Gertrudes, rapariga obcecada por estar sempre em forma (geométrica, claro!), está à espera do Cálculo Mental, seu amigo de longa data.
O Cálculo Mental chega apressado, debitando cálculos sem fim, e nem vê Gertrudes que zangada, o chama aos gritos. O Cálculo Mental vira-se de repente na direcção de Gertrudes e… bate com a cabeça, caindo desamparado no chão.
A pancada provoca uma perda de memória no Cálculo Mental. Gertrudes tenta avivar-lha recorrendo ao público para a ajudar. Este vai aprendendo devagar, mas está longe do seu brilhantismo habitual. Gertrudes pede ajuda a ANABIRIBANA, a personagem indecisa que não consegue decidir se é um sinal de adição se de multiplicação. Mas ANABIRIBANA também não consegue recuperar o Cálculo Mental.
Após várias tentativas, estando já o palco cheio de sólidos geométricos, tabuadas, contas e medidas, Gertrudes desespera. Agarra numa régua e dá com ela na cabeça do Cálculo Mental. Aí, e depois de um momento de grande expectativa, o Cálculo Mental retoma o seu aspecto normal, debita uma série de cálculos alucinantes e sai, sem chegar a falar com Gertrudes, que fica furiosa.
Texto Original: Margarida Fonseca Santos
Encenação: Jaime C. Soares
Intérpretes: Inês Barros, Jaime C. Soares e Micaela Soares
Cenografia: Carina Gaspar
Figurinos: Micaela Soares e Jaime C. Soares
Desenho de Luz: Luís*
Design Gráfico: Paulinho Ribeiro
Fotografia de Cena: Leonel Ranção
Uma Criação:
NAPALM (Companhia de Teatro Dança em Conjunto ou Alternadamente)